Noite de Ouro é um trap de MC Filosofia que navega as profundezas da coragem necessária para enfrentar solidão e inimigos, enquanto reflete sobre ostentação, riquezas e criticas sociais. A faixa mistura metáforas filosóficas com uma narrativa verdadeira, criando um relato pungente e autêntico sobre a vida nas ruas e as ambições que nascem delas.
Intro:
Vagabundo aparece na calada da noite, esperando a luz do amanhecer
Enquanto gole e tiro fazem eco, a mente só quer sobreviver
Verso 1:
O relógio da vida tic-tac pesando, não para, insiste em lembrar
Que a coragem é moeda rara, surgida do peito, aflora no olhar
Num mundo onde a grana tem voz, as marcas sussurram poder
Mas a solidão me pega no ato, quando o ouro é só motivo pra sofrer
Refrão:
Noite de ouro, outra vez eu aqui
Entre o luxo e a lama, só tento existir
Noite de ouro, vou deixar marca ao chão
Primeiro a coragem, depois a solidão
Verso 2:
O inimigo cala na sombra, esperando meu vacilo
Mas a sombra tá sempre comigo, ela veste o meu destino
Com a Glock em punho, cada passo é decisão
Quem pisa firme no meu caminho sente o peso, sem perdão
Puente:
Mas o que vale a grana, se a alma vai subindo em espiral?
Se a filosofia do luxo só questiona o trivial?
Verso 3:
Na taça, as bebidas transbordam, afogando ilusões da vida
Gosto amargo de riqueza, onde o vazio faz sua ferida
Jeans cortados por lâminas feitas de críticas sutis
Nas esquinas da minha mente, encarando desejos meretrizes
Refrão:
Noite de ouro, outra vez eu aqui
Entre o luxo e a lama, só tento existir
Noite de ouro, vou deixar marca ao chão
Primeiro a coragem, depois a solidão
Verso 4:
Nas vitrines vejo reflexo, de um eu que nunca fui
Riqueza como espelho, meu ser se dilui
Entre gritos e silêncios, a crítica social
Uma faísca na escuridão, a busca do ideal
Conclusão:
Mas na manhã que virá, sou mais que um rei sem coroa
Na balança da noite de ouro, encontrei a razão que ecoa
Refrão (Final):
Noite de ouro, outra vez eu aqui
Entre o luxo e a lama, só tento existir
Noite de ouro, vou deixar marca ao chão
Primeiro a coragem, depois a solidão
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